Acordo durante a noite
O suor escorre em minha testa
Quem dera se fosse apenas calor
Mas não e sim diários pesadelos
Diariamente iguais sempre tão reais
O espanto já se tornou rotina na madrugada
Paro e penso, ouço o silêncio não dizer nada
Às vezes nem durmo de receio
Às vezes já sonho acordado
Sentado olhando para o nada, imobilizado
Meu receio é abrir os olhos
E quando olhar... não foi pesadelo
Já não sei se estou acordado
Ou se eu mesmo sou o meu pesadelo
Rodrigo Ramos
Palauro
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